Férias parte 6: Feira de Caruaru-PE

Ir a Caruaru é como estar em uma das histórias familiares contadas desde que era criança, vivendo o movimento das feiras, os itens vendidos, as pessoas, enfim... Já na entrada da cidade me espantei com o tamanho de tudo, parecendo estar na  "Cidade Grande". Aliás, cidade grande do nordeste  Caruaru já é, com todas as suas caracteristicas boas e ruins. Fala-se muito da violência e dos roubos, em um contraste, onde apesar da formação de metrópole nordestina , os homens ainda andam com suas "pexeiras" afiveladas nas costas, para se defender.

Vista da cidade de Caruaru, próximo a feira:
caracteristicas urbanas de ocupação.

Considerada a capital do forró, Caruaru possui uma das festas de São João mais comentadas do nordeste, pelo seu tamanho e qualidade, atraindo durante seus 30 dias mais de 1 milhão e meio de turistas. Além disso é uma referência no artesanato, com artistas como os ceramistas Mestre Galdino e o falecido Mestre Vitalino, o qual possui um museu onde era sua casa.

Feiras de Caruaru 

É no Parque 18 de Maio onde localiza-se a Feira Livre, Feira da Sulanca, Feira do Artesanato e Feira dos Importados. São 40.000 m2 de área destinada exclusivamente aos comerciantes, fabricantes e feirantes. Funciona de segunda a sábado, sendo que aos sábados, está com todo seu potencial.

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Café da Manhã na feira de Sulanca em Caruaru: o
 movimento começa ás 05:00 da manhã de Segunda
 para Terça.

Foto de um dos corredores de barracas da feira
de Sulanca em Caruaru: um mix de tudo que
você possa imaginar.

Monumento localizado na feira de
 artesanato de Caruaru.

Vista de uma das lojas de artesanato de Caruaru.

 

Vista de uma das lojas de artesanato de Caruaru.




Vista de uma das lojas de artesanato de Caruaru.

 Para encerrar, essa música cantada por Luíz Gonzaga que resume o que é Caruaru:

A Feira de Caruaru

Luíz Gonzaga

Composição: Onildo Almeida

A Feira de Caruaru,
Faz gosto a gente vê.
De tudo que há no mundo,
Nela tem pra vendê,
Na feira de Caruaru.

Tem massa de mandioca,
Batata assada, tem ovo cru,
Banana, laranja, manga,
Batata, doce, queijo e caju,
Cenoura, jabuticaba,
Guiné, galinha, pato e peru,
Tem bode, carneiro, porco,
Se duvidá... inté cururu.

Tem cesto, balaio, corda,
Tamanco, gréia, tem cuêi-tatu,
Tem fumo, tem tabaqueiro,
Feito de chifre de boi zebu,
Caneco acuvitêro,
Penêra boa e mé de uruçú,
Tem carça de arvorada,
Que é pra matuto não andá nú.

Tem rêde, tem balieira,
Mode minino caçá nambu,
Maxixe, cebola verde,
Tomate, cuento, couve e chuchu,
Armoço feito nas torda,
Pirão mixido que nem angu,
Mubia de tamburête,
Feita do tronco do mulungú.

Tem loiça, tem ferro véio,
Sorvete de raspa que faz jaú,
Gelada, cardo de cana,
Fruta de paima e mandacaru.
Bunecos de Vitalino,
Que são cunhecidos inté no Sul,
De tudo que há no mundo,
Tem na Feira de Caruaru.

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