Para todos os companheiros de profissão e também para os pais que precisam derrubar certos tabus. Me detive bastante na discussão teórica antes da sequência didática para ajudar a defender o ensino desse componente curricular relegado em nossas escolas. Acredito que ajude nas reuniões de planejamento, sendo destinado a alunos de 5º ano do Ensino Fundamental. Já adianto que fiquei bem satisfeito com o retorno nas aulas...
Dentre os temas abordados em Ciências Naturais, os relacionados à sexualidade e reprodução humana são um dos pontos mais delicados para a maioria dos professores, e por isso mesmo tem sido negligenciados nos planejamentos pedagógicos. Considerando a emergência do tema nas séries iniciais, principalmente no final do ciclo, quando os alunos ingressarão em novas relações sociais, normalmente com alunos de faixas etárias mais elevadas (pensemos em um aluno do 5º ano do fundamental, que ao trocar de escola para ingressar no fundamental II terá contato com alunos do ensino médio) e as mudanças corporais que se iniciam na adolescência, não podemos desconsiderar o impacto desses conteúdos para a garantia de uma vida sexual sem sobressaltos, principalmente considerando a enorme quantidade de casos de gravidez na adolescência observados em nosso país.
foto extraída de misschapels.blogspot.com |
Dentre os temas abordados em Ciências Naturais, os relacionados à sexualidade e reprodução humana são um dos pontos mais delicados para a maioria dos professores, e por isso mesmo tem sido negligenciados nos planejamentos pedagógicos. Considerando a emergência do tema nas séries iniciais, principalmente no final do ciclo, quando os alunos ingressarão em novas relações sociais, normalmente com alunos de faixas etárias mais elevadas (pensemos em um aluno do 5º ano do fundamental, que ao trocar de escola para ingressar no fundamental II terá contato com alunos do ensino médio) e as mudanças corporais que se iniciam na adolescência, não podemos desconsiderar o impacto desses conteúdos para a garantia de uma vida sexual sem sobressaltos, principalmente considerando a enorme quantidade de casos de gravidez na adolescência observados em nosso país.
A discussão sobre a inclusão da temática da sexualidade no currículo das escolas de Ensino Fundamental e Médio tem se intensificado a partir da década de 70, por ser considerada importante na formação global do indivíduo. Com diferentes enfoques e ênfases há registros de discussões e de trabalhos em escolas desde a década de 20. (MEC/SEF, 1997c, p.77).
Como apoio para o planejamento de aulas temos os Parâmetros Curriculares Nacionais, que tratam das questões relativas à sexualidade em diversos momentos, sempre considerando sua multidisciplinaridade. No livro dedicado as Ciências Naturais, esse aspecto é ressaltado dentro do eixo “Ser Humano e Saúde”:
(...) A sexualidade humana deve ser considerada nas diferentes fases da vida, compreendendo que é um comportamento condicionado por fatores biológicos, culturais e sociais, que tem um significado muito mais amplo e variado que a reprodução, para pessoas de todas as idades. É elemento de realização humana em suas dimensões afetivas e sociais, que incluem, mas não se restringem à dimensão biológica.
Tão importante quanto o estudo da anatomia e fisiologia dos aparelhos reprodutores, masculino e feminino, a gravidez, o parto, a contracepção, as formas de prevenção às doenças sexualmente transmissíveis, é a compreensão de que o corpo humano é sexuado, que a manifestação da sexualidade assume formas diversas ao longo do desenvolvimento humano e, como qualquer comportamento é modelado pela cultura e pela sociedade. Esse conhecimento abre possibilidades para o aluno conhecer-se melhor, perceber e respeitar suas necessidades e as dos outros, realizar escolhas dentro daquilo que lhe é oferecido.(...) (MEC/SEF, 1997ª, p. 40)
Quando tratado dentro do Livro dedicado ao tema transversal “Orientação Sexual”, essa concepção é reforçada:
Ao tratar do tema Orientação Sexual, busca-se considerar a sexualidade como algo inerente à vida e à saúde, que se expressa desde cedo no ser humano. Engloba o papel social do homem e da mulher, o respeito por si e pelo outro, as discriminações e os estereótipos atribuídos e vivenciados em seus relacionamentos, o avanço da AIDS e da gravidez indesejada na adolescência, entre outros, que são problemas atuais e preocupantes. (MEC/SEF, 1997c, p. 73)
Ao mesmo tempo, alerta-se para o fato de que:
(...) As manifestações de sexualidade afloram em todas as faixas etárias. Ignorar, ocultar ou reprimir são as respostas mais habituais dadas pelos profissionais da escola. Essas práticas se fundamentam na idéia de que o tema deva ser tratado exclusivamente pela família. De fato, toda família realiza a educação sexual de suas crianças e jovens, mesmo aquelas que nunca falam abertamente sobre isso. O comportamento dos pais entre si, na relação com os filhos, no tipo de “cuidados” recomendados, nas expressões, gestos e proibições que estabelecem são carregados de determinados valores associados à sexualidade que a criança apreende (...)..(MEC/SEF, 1997c, p. pag 73)
Além disso, o isolamento das discussões sobre a sexualidade sob o viés exclusivo da reprodução é apontado como deficiente:
(...) Muitas escolas, atentas para a necessidade de trabalhar com essa temática em seus conteúdos formais, incluem Aparelho Reprodutivo no currículo de Ciências Naturais. Geralmente o fazem por meio da discussão sobre a reprodução humana, com informações ou noções relativas à anatomia e fisiologia do corpo humano. Essa abordagem normalmente não abarca as ansiedades e curiosidades das crianças, pois enfoca apenas o corpo biológico e não inclui as dimensões culturais, afetivas e sociais contidas nesse mesmo corpo. (...) (MEC/SEF, 1997c, P. 78)
(...) O trabalho de Orientação Sexual também contribui para a prevenção de problemas graves como o abuso sexual e a gravidez indesejada. As informações corretas aliadas ao trabalho de autoconhecimento e de reflexão sobre a própria sexualidade ampliam a consciência sobre os cuidados necessários para a prevenção desses problemas (...).(MEC/SEF, 1997c, P. 79)
Essas concepções embasam as expectativas em relação ao tema no ensino fundamental:
• respeitar a diversidade de valores, crenças e comportamentos existentes e relativos à sexualidade, desde que seja garantida a dignidade do ser humano;
• compreender a busca de prazer como uma dimensão saudável da sexualidade humana;
• conhecer seu corpo, valorizar e cuidar de sua saúde como condição necessária para usufruir prazer sexual;
• reconhecer como determinações culturais as características socialmente atribuídas ao masculino e ao feminino, posicionando-se contra discriminações a eles associadas;
• identificar e expressar seus sentimentos e desejos, respeitando os sentimentos e desejos do outro;
• proteger-se de relacionamentos sexuais coercitivos ou exploradores;
• reconhecer o consentimento mútuo como necessário para usufruir de prazer numa relação a dois;
• agir de modo solidário em relação aos portadores do HIV e de modo propositivo na implementação de políticas públicas voltadas para prevenção e tratamento das doenças sexualmente transmissíveis/AIDS;
• conhecer e adotar práticas de sexo protegido, ao iniciar relacionamento sexual.
• evitar contrair ou transmitir doenças sexualmente transmissíveis, inclusive o vírus da AIDS;
• desenvolver consciência crítica e tomar decisões responsáveis a respeito de sua sexualidade;
• procurar orientação para a adoção de métodos contraceptivos.( (MEC/SEF, 1997c, P. 91)
E também são explicitadas no livro dedicado ao tema transversal Saúde, dentro do bloco “Autoconhecimento para o Autocuidado”:
(...) identificação, no próprio corpo, da localização e da função simplificada dos principais órgãos e aparelhos, relacionando-os aos aspectos básicos das funções de relação (sensações e movimentos), nutrição (digestão, circulação, respiração e excreção) e reprodução; (MEC/SEF, 1997b, p. 18)
A Prefeitura de Guarulhos alem dos Parâmetros Curriculares Nacionais, apoia-se em uma Proposta Curricular, elaborada em parceria com toda a rede, e que desde 2010 orienta as ações das escolas, assim como o planejamento e o Projeto Político Pedagógico, chamado de QSN (Quadro de Saberes Necessários). Nesse documento, o tema da sexualidade também é apresentando de forma multidisciplinar:
(...)3.5. SABERES DO EIXO - SERES VIVOS(...)
(...) Valorizar a vida e sua qualidade como bens pessoais e coletivos e desenvolver atitudes responsáveis com relação à saúde, alimentação, higiene pessoal, sexualidade e prevenção de acidentes. (...)
(...) Compreender que a sexualidade faz parte do desenvolvimento humano sem necessariamente, implicar reprodução.
Identificar as mudanças em relação à sexualidade: corporais (funcionamento dos órgãos sexuais e reprodutivos, mudança de voz etc.), psíquicas (alteração da libido, mudanças de interesses afetivos, vaidade etc.) e comportamentais (busca de auto-afirmação nos grupos sociais etc.) do ser humano no decorrer das fases da vida.
Conhecer o funcionamento dos órgãos sexuais e reprodutivos, bem como os métodos contraceptivos.(...)
(...) Reconhecer a importância de buscar esclarecimentos e informações sobre a sexualidade na escola, na família ou com um profissional especializado.
(...) 6. O EDUCANDO E A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE, AUTONOMIA E INTERAÇÃO SOCIAL(...)
(...) Também, é necessário compreender que a sexualidade faz parte do desenvolvimento humano e que suas manifestações aforam desde a mais tenra idade. Sendo assim, as curiosidades das crianças a este respeito são questões significativas para o processo de construção de sua subjetividade. Nesse sentido, a escola deve intervir pedagogicamente com o objetivo de informar e problematizar questões relacionadas à sexualidade, favorecendo reflexões sobre posturas, crenças, tabus e valores a ela associados. (...)
(...)6.3. SABERES DO EIXO - IDENTIDADE E AUTONOMIA(...)
(...) Compreender a própria sexualidade ao longo da vida e vivê-la, respeitando sua individualidade e limites, bem como os do outro.
Saber respeitar, sem preconceitos, as diferenças relacionadas à sexualidade para que não haja comportamentos discriminatórios e/ou intolerantes.
Compreender que a busca de prazer é uma dimensão saudável da sexualidade humana, envolvendo aspectos físicos, biológicos, sociais, culturais, emocionais e a valorização da afetividade como forma de expressão do prazer.(...)
(...) Conhecer e usar o vocabulário correto em relação à sexualidade (SEG, 2010, p 76-86)
Dessa forma, o tema a ser trabalhado em uma sequência didática baseou-se na sexualidade humana, a partir da relação interdisciplinar, fugindo do reducionismo do sistema reprodutor. Com o tema “Meu corpo e minha sexualidade”, foram abordados os diversos aspectos da sexualidade humana.
Aluno durante as aulas sobre sexualidade: foram passados preservativos para que a turma perdesse a vergonha do assunto. |
Sequência didática
Planejamento da Sequência Didática: “Meu corpo e minha sexualidade” | ||
Atividade | Observações | |
1 | Sondagem sobre o corpo humano, a partir de percepções dos alunos sobre o próprio corpo. Nessa atividade os alunos deveriam desenhar um grande corpo humano no chão da sala, utilizando um dos alunos como molde. Após o corpo ser desenhado, os alunos colaram-no na lousa e foram orientados a desenhar e escrever os nomes de todas as partes do corpo - externas e internas- que conhecessem. O produto final – o boneco - foi exposto na sala e fizemos a correção de eventuais nomes escritos incorretamente, buscando-os no dicionário, ou substituindo alguns nomes usados cotidianamente por nomes utilizados no ambiente escolar (por exemplo “pinto-penis”). Recursos (papel pardo, canetinha, fita crepe). | O objetivo dessa atividade era entender o nível de conhecimento dos alunos sobre o próprio corpo. Já nesse momento houve grande alvoroço, quando um dos alunos me questionou se realmente poderia desenhar “tudo” e ao receber a resposta “sim”, desenhou um pênis no boneco. Isso sinalizou que o tema é um tabu. |
2 | Sondagem sobre os temas ligados a reprodução e sexualidade (perguntas e respostas) Nessa atividade, cada aluno recebeu 3 folhas de papel em branco para que respondesse anonimamente a 3 perguntas: Como as mulheres engravidam? O que é Menstruação? O que são DSTs? Essas respostas foram devolvidas pelos alunos e no dia seguinte, ainda de forma anônima, li todas em voz alta. Recursos (folha de sulfite, lápis e borracha) | O tema da menstruação surgiu na sala, quando uma das meninas – com 11 anos - menstruou pela primeira vez, o que causou muita curiosidade nos meninos e nas meninas, assim como algum preconceito. O anonimato foi importante para captar de forma clara as reais percepções sobre sexualidade que os alunos possuem. As três perguntas foram ao encontro das principais dúvidas que eles manifestavam no dia a dia da sala. A leitura de todas as respostas deixou os alunos muito agitados, pois ao ouvir a própria resposta dita por outra pessoa, mesmo que de forma anônima, os alunos sentiram-se participando ativamente do tema. A maioria dos alunos escreveu respostas ingênuas sobre o tema e a outra parte já utilizou algumas expressões cotidianas nas descrições. |
3 | Aula sobre o sistema reprodutor masculino e feminino A leitura das respostas dos alunos foi o início da aula expositiva sobre o sistema reprodutor masculino e feminino. A partir das respostas dadas, organizei a exposição em: · Como e porque acontece a menstruação (base para a explicação do sistema reprodutor feminino, incluindo a parte anatômica e a fisiologia do ciclo menstrual ); · Como acontecem as relações sexuais (base para a explicação do sistema reprodutor masculino, incluindo a anatomia e a fisiologia da ejaculação e chegada do espermatozóide ao útero); · Como são gerados e como nascem os bebes (seqüência das relações, fecundação, gestação e parto). O tema das DST´s foi deixado para a próxima aula, para ser abordado sob o aspecto do comportamento sexual. Como registro, os alunos deveriam escrever com suas palavras no caderno o que entenderam sobre a concepção dos bebês. Como material de apoio, utilizei um cartaz com os sistemas reprodutores masculino e feminino, além do livro de Ciências - que possui o conteúdo -, onde eles conseguiam acompanhar melhor as figuras e entender a explicação. | Não solicitei pesquisas sobre o tema, por entender que sendo um tabu para os alunos, as pesquisas seriam parciais e ainda com muito preconceito e vergonha. Durante a exposição, ao descrever cada órgão, perguntava aos alunos por qual nome eles o conheciam e depois dizia o nome correto (“bolas” por “ testículos” por exemplo), para que fossem adequando a linguagem para o uso escolar, o que facilitaria não só as leituras que posteriormente fizessem sozinhos (na Internet por exemplo), mas também a comunicação com médicos e professores, entre outras situações. No início, a participação dos alunos foi garantida pelas perguntas que fazia ao descrever cada parte, uma vez que eles ficaram muito envergonhados para colaborar com perguntas espontâneas nesse momento. No final da aula, foi aberto um espaço para questionamentos sobre qualquer tema que quisessem saber, onde apareceram perguntas sobre o que é masturbação, qual a idade que se pode transar etc, que puderam ser explicadas já com os termos corretos. |
4 | Leitura de texto do livro de Língua Portuguesa sobre a gravidez na adolescência no Brasil e relação das estatísticas com características das regiões e estados estudados em Geografia e História Na aula seguinte, trabalhamos com um texto do livro de Língua Portuguesa que tratava da gravidez na adolescência, apresentando estatísticas e problematizando a questão. Utilizamos esse texto para discutir como seria para os meninos e as meninas ser pai/mãe ainda na adolescência. Pedi para que os alunos me dessem exemplos do ocorrido na vizinhança e apareceram casos de crianças com 12 anos que elas conheciam e que engravidaram, e também de pessoas na família. Além disso, discutimos o motivo de, nas estatísticas trazidas pelo livro, algumas regiões do país possuírem taxas mais altas de gravidez na adolescência, relacionando com as características das mesmas (sociais, econômicas e culturais) abordadas nas aulas de Geografia e História que trataram das regiões brasileiras. Como atividade para casa, os alunos deveriam pedir ajuda dos pais e escrever um texto com o seguinte título “O que mudaria na minha vida se eu fosse pai/mãe na adolescência?”. | As produções de texto mostraram um bom entendimento das implicações da gravidez na adolescência e a solicitação de ajuda dos pais objetivou abrir uma ponte de diálogo sobre a questão, aproximando a questão dos valores a que cada família se insere, e que mudam de casa para casa. No dia seguinte, foi escolhido um dos textos para a discussão e também correção na lousa sob os aspectos de ortografia e construção do texto. |
5 | Atividade para casa, entrevistando pais sobre o que acham do aborto. Foi solicitado que os alunos realizassem uma entrevista com o pai e/ou mãe perguntando o que achavam do aborto e se conheciam alguém que tivesse feito. | Essa atividade foi solicitada no final da aula 4, para que os alunos pudessem realizar a entrevista no final de semana. Foi importante, pois introduziu um outro tema relevante e que deve ser discutido em casa, pois as opiniões são muito variadas de família para família e as entrevistas subsidiariam o início da próxima aula sobre métodos contraceptivos, aborto, e DST. |
6 | Aula sobre os métodos contraceptivos, aborto, DST e aula de informática buscando informações, fotos e vídeos sobre o aborto. Nessa aula, os alunos leram as entrevistas que fizeram com a família e trouxeram algumas questões que foram levantadas em casa. A partir desse tema discutimos o que levava uma pessoa a provocar o aborto, chegando a questão que a prevenção da gravidez é o melhor caminho para evitar o aborto. Com esse gancho foi explicado como ocorre o aborto e quais as formas de evitar-se a gravidez, além das doenças sexualmente transmissíveis. Foi realizada uma demonstração da colocação da camisinha com uma banana e os alunos puderam pegar em um preservativo para perceber a textura. Após essa aula, os alunos foram levados para a sala de informática, onde foram orientados a buscar fotos e vídeos que falassem sobre o aborto. Eles encontraram muitos vídeos e puderam entender de forma clara como ocorre. Ao voltar para a sala, discutimos os vídeos e fizemos um momento tira dúvidas. | Mesmo após terem falado sobre o tema da sexualidade por vários dias os alunos ainda se envergonharam de ter que tocar em uma camisinha. |
7 | Finalização da sequência didática com a criação de mini cenas pelos alunos falando sobre os comportamentos dos adolescentes ligados a sexualidade como ficar, namorar, paquerar, como dizer não, a perda da virgindade etc. |
Algumas respostas da sondagem sobre a sexualidade escritas pelos alunos nas sondagens
Como as mulheres engravidam?
“As mulheres engravidam quando um homem e uma mulher se relacionam.”
“Fazendo sexo com o homem.”
“As mulheres engravidam quando os homens engravidam as mulheres.”
“Quando ela se deita com o homem e vai fazendo sexo.”
“tudo começa com um beijo e acaba na cama quando um casal se ama.”
“O óvulo do homem e da mulher se gruda e vira.”
“Eu acho que as mulheres engravidam depois de fazer sexo e se usar camisinha não engravidam...”
O que é menstruação?
“Menstruação é uma coisa intima da mulher. Toda mulher vai menstruar um dia.”
“Eu não sei.”
“Fluxo sanguíneo nas mulheres.”
“Quando sai sangue eu acho que quando está virando moça.”
“A menstruação acontece depois dos 10 anos.”
“É quando a criança vira moça, sai sangue.”
O que é aborto?
“O aborto é quando a mulher engravida, que os pais não aceitam e a mulher tem que abortar.”
“Quando a mulher tá grávida e vai para o médico para tirar o bebê.”
“Dar a luz quando a mulher tem um filho.”
“Aborto é quando um bebê nasce sem a mãe querer e abandonam o filho.”
“Quando não quer ter mais filhos.”
“Tem cesária e normal. O parto cesária eles dão injeção e o normal vai com tudo.”
O que são DST?
“Essa doença é quando uma mulher ou um homem não pode engravidar.”
“Quando acontece sexo sem camisinha.”
“É quando o homem e a mulher tem uma doença e passa para o bebê.”
“Pega doenças de outra pessoa, tipo pedofilia.”
“As doenças são pegas mais a AIDS não.”
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais : ciências naturais /Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília : MEC/SEF, 1997a.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental.Parâmetros curriculares nacionais : meio ambiente, saúde / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília :, MEC/SEF, 1997b.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais : pluralidade
cultural, orientação sexual / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília : MEC/SEF, 1997c
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE GUARULHOS. Proposta Curricular - Quadro de Saberes Necessários. Guarulhos, 2010.
Sem comentários:
Enviar um comentário